quinta-feira, 16 de junho de 2022

Love, Victor

Dormi 4 horas. 
Ontem estreou a terceira e última temporada da série «Love, Victor».
Estava doido para saber a que porta tinha ido o Victor tocar no final da segunda temporada. 

Cheguei a casa por volta da 01h da manhã. 
Fui dar o passeio com o cão e voltamos a casa por volta da 1h45. 
Por volta das 02h15 estávamos na cama. 
Peguei no Ipad e comecei a ver o primeiro episódio. 
Mistério da porta resolvido logo nos primeiros segundos!! 

Por volta das 6h estava a desligar o Ipad e a tentar adormecer. 
Vi de rajada os oito episódios desta temporada. 
Chorei, ri, emocionei-me... Nem sei o que mais senti. 
Hoje pareço um parvo e não consigo parar de chorar. 

Odeio sentir-me assim. 
Odeio estar vulnerável ao ponto de uma série me atirar para um poço de emoções, medos, dúvidas, receios, melancolia, tristeza, poucas certezas. 
Odeio que uma série, uma música, uma fotografia, um filme, um livro, um momento presenciado no meio da rua me atire para o chão. 
Odeio não conseguir explicar-me. 
Odeio não conseguir escrever tudo o que estou a sentir. 
Odeio esta impotência. 
Odeio esta sensação de que toda a minha vida foi uma sequência de erros.
Odeio não saber as palavras. 
Odeio não conseguir parar de chorar. 
Odeio sentir-me sozinho estando rodeado de pessoas que sei que gostam de mim. 
Odeio ter perdido a minha força de encarar as coisas que tinha até aos 35. 

E porra, a série é para miúdos/adolescentes, e deixa-me neste estado...

2 comentários:

  1. Respostas
    1. Esta parte da idade passava na boa. Mas o pior é que olho para muita gente à minha volta e não os vejo a passar por isto.

      Eliminar